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Segurança

Sete são presos pela Polícia Civil aplicando golpes em empresas

24/03/2011 - Atualizado em 24/03/2011 23h39

Sob o comando do delegado de defraudações da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Caratinga, Fernando Lima, teve desfecho a operação “Golpe de Mestre”. Com o apoio de outros quatro delegados e 15 investigadores de polícia, cinco pessoas foram presas na manhã de ontem, acusados de golpes contra empresas de Caratinga, Nova Era e Vale do Aço.

Duas pessoas ainda são procuradas pela polícia. A PC cumpriu cinco mandados de busca domiciliar e sete de prisão temporária. O prejuízo causado às empresas, segundo Fernando Lima, pode chegar a R$ 60 mil. Somente a loja de informática Autocom, situada na Rua João Pinheiro, teve prejuízos de R$ 5 mil.

Os policiais fecharam o cerco à quadrilha na madrugada de ontem, porém as investigações tiveram início há 90 dias, segundo o delegado Fernando Lima. A PC levantou pistas da quadrilha em Caratinga, Santa Rita de Minas, são João do Oriente e Ipatinga. De acordo com o delegado, o esquema envolveu duas empresas registradas em Caratinga, CP da Silva e Comercial Campos. Materiais de informática eram adquiridos junto às empresas, através da CP da Silva, que abriu contas bancárias e emitia cheques sem fundos e a Comercial Campos dava a referência a essas empresas. “A Comercial Campos é quem dizia aos fornecedores que a CP da Silva tinha boa referência”, disse o delegado Fernando Lima.

A investigação identificou a função de cada integrante na quadrilha e através da operação “Golpe de Mestre”, a PC efetuou prisões e recuperou produtos de informática e dinheiro na manhã de ontem (material de informática e R4 3 mil em dinheiro). Cirlene Pereira da Silva e Lorival de Souza Rodrigues são procurados pela polícia em Ipatinga.

O casal Márcio dos Santos Barboza e Maria Onofre Lurdes de Faria, juntamente com Luciano dos Santos Barboza (irmão de Márcio), Rogério Alves dos Santos (Rogerinho) e Carlos Castilho Genelhu (Castilho), foram presos durante a operação na primeira parte do dia de ontem. Além de material de informática, a quadrilha revendeu material agrícola e de construção. A PC trabalha para efetuar a apreensão dos dois, recuperar o material adquirido, para então concluir o inquérito policial e remetê-lo à justiça.

Diário das Gerais

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