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Moradores do Bairro Coqueiro reclamam de desrespeito e barulho

16/08/2011 - Atualizado em 16/08/2011 09h19
O bairro Coqueiro mostra tranquilidade somente durante o dia

Quem passa e observa a tranqüilidade durante o dia no Bairro Coqueiro, não consegue imaginar a transformação que ocorre a noite. Finais de semana e véspera de feriado, algazarra proveniente uso imoderado de bebida alcoólica e drogas por jovens, leva o desconforto aos moradores.

Aqueles que precisam descansar mais cedo devido ao trabalho ficam desesperados.
Cansados do incômodo do barulho promovido por jovens, que ficam aglomerados na porta da Igreja Imaculada Conceição, Rua Luiz Alves Costa para fazerem uso de bebida alcoólica, não restou outra alternativa, senão levar o caso ao conhecimento da polícia.

A denúncia encaminhada à 6ª Delegacia de Polícia Civil dá conta de que, na última terça-feira, véspera do feriado, adolescentes e jovens promoveram tamanha algazarra, desrespeitando a Lei do Silêncio. O delegado da Homicídios, Getúlio Vargas de Lacerda conta que pôde presenciar adolescentes vomitando no local,supostamente após ingerir bebida alcoólica, além do transtorno e irritação aos moradores. Segundo ele, os jovens também permanecem com o som dos veículos alto. Promovem “pegas”, colocam em risco a vida de transeuntes e incorrem na iminência de ocasionar acidente na via principal.

Diante dessa situação vivida pelos moradores, o delegado disse que estará repassando todas as informações à delegada Lujan Pinheiro, responsável pela Delegacia de Menores para uma ação conjunta com a Polícia Militar e Conselho Tutelar, principalmente nos finais de semana, véspera de feriado e quando da realização de festas, em que os jovens concentram na área do Bairro Coqueiro. “Solicitamos das autoridades maior vigilância para coibir a aglomeração e o desrespeito que acabam promovendo. Estaremos vigilantes para abordagens, no sentido de cumprir a lei, para que os jovens que gostam de baderna entendam que há limites para tudo”,destaca o delegado.

Outra cena comum assistida por quem mora nas imediações é o consumo de drogas. Com isso, as brigas acabam surgindo por motivos fúteis. Um esquema será montado como medida repressiva, uma vez que os moradores não suportam tanto barulho, desrespeito, irresponsabilidade e falta de ação a fim de  repreender as atitudes dos jovens mais ousados.

“Vamos fechar o cerco, para darmos uma resposta às famílias ordeiras, trabalhadoras que merecem respeito. Uniremos força no cumprimento da lei do silêncio, do trânsito e, evitar que o local continue sendo usado para o consumo de drogas, como é possível presenciarmos”,sentenciou o delegado Getúlio Vargas de Lacerda.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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