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Corpo enterrado: PC procura segunda mulher em cidades da região

31/08/2011 - Atualizado em 31/08/2011 08h38
Corpo de Fernanda foi encontrado segunda-feira, mas Adriana é procurada e estaria viva

Novas informações apontam para a possibilidade de que a mulher identificada como Adriana não foi assassinada na região do Córrego São Sebastião, em Manhuaçuzinho. A Polícia Civil tem motivos para crer que ela está foragida em alguma cidade da região.

Na segunda-feira, 29, um morador da zona rural de Manhuaçu encontrou o corpo de uma mulher enterrado no meio da uma lavoura de café. As investigações concluíram que se trata de Fernanda da Silva, moradora de Santana do Manhuaçu. Ela estava trabalhando na colheita de café na fazenda com dois homens, Renato José dos Santos, Tico, e Eduardo de Santana, Carioca, e uma outra mulher, identificada apenas como Adriana.

“Policiais militares encontraram Renato já no distrito de Jaguaráí, na zona rural de Reduto, enquanto Eduardo foi achado em Manhumirim, onde já tinha arrumado um barraco para morar. Eles foram trazidos para a delegacia e autuados pela ocultação de cadáver e homicídio”, conta o delegado Getúlio Lacerda.

DIVISÃO DO DINHEIRO

Segundo o delegado, os quatro estavam morando na propriedade para colher café, mas o dono do terreno resolveu dispensá-los por causa da bebedeira, brigas e o serviço que não rendia.

Os dois presos confessaram a morte de Fernanda, mas depois começaram a entrar em contradição sobre a segunda vítima. Eles chegaram a dizer que mataram a outra mulher e enterraram no mesmo lugar. Os levantamentos mostraram que a história é falsa. “Eles não mostraram o local e o corpo não foi encontrado, o que nos leva a crer que está omitindo o real envolvimento da outra mulher”, afirmou o delegado.

Getúlio diz que Adriana seria uma pessoa envolvida com drogas, especialmente o uso e tráfico de crack, e ficava no bairro Engenho da Serra, em Manhuaçu. “Fomos nos locais em que ela estaria e a informação é que está desaparecida. Estamos trabalhando com a hipótese de que tenha fugido para outra cidade”, afirmou.

A versão que ganha mais força no levantamento policial é que ela, Eduardo e Renato teriam assassinado Fernanda numa discussão por causa da repartição do dinheiro da colheita de café, cerca de 240 reais. “Assassinaram a Fernanda e enterraram na lavoura, mas a outra não sabemos onde está. Eles se enrolaram bastante e não mostraram onde enterraram o corpo, se é que isso aconteceu”, afirmou.

O delegado Getúlio Lacerda e uma equipe de investigadores está mobilizada para apurações em cidades vizinhas, tentando traçar o paradeiro da segunda mulher.

Eduardo Satil / Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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