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Segurança

Autor de homicídio em Sericita é executado em moto na BR-262

10/10/2011

Sirineu Alves Pereira, 29 anos, foi executado na região do Pouso Alto, na BR-262, em Abre Campo, na tarde deste sábado, 08.

Segundo a Polícia Militar, Sirineu estava na garupa da moto pilotada por um amigo. No trecho do km 89, outros dois homens numa motocicleta se aproximaram como se fossem fazer uma ultrapassagem. Quando emparelharam as motos, o passageiro sacou uma arma e atirou. Sirineu chegou a ser socorrido em estado grave para o serviço de saúde de Abre Campo e precisava transferido para Belo Horizonte, mas morreu pouco tempo depois.

O piloto da moto não foi baleado. Ele contou que os dois elementos fugiram pela BR-262 e não soube dizer características deles.

Sirineu tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma, lesão corporal, homicídio tentado e foi autor de um homicídio ocorrido na cidade de Sericita no ano de 2010.

CRIME EM SERICITA

A Polícia Civil em Abre Campo prendeu, em 10 de novembro, Sirineu Alves Pereira, suspeito de ter causado a morte de sua companheira, Lucimar Lima Dias, de 24 anos, em Sericita, uma semana antes.
Lucimar foi morta a golpes de faca, quando sofreu grande perda de sangue em razão de um corte profundo no pescoço. Segundo o Delegado de Abre Campo, Dr. Carlos Roberto, “em razão da natureza das lesões, não houve tempo para prestar socorro à vítima e ela morreu no local, a poucos metros da casa de Sirineu”.

Sirineu e Lucimar tinham um relacionamento conturbado desde meados de 2004. Segundo os levantamentos, sempre o casal se envolvia em ocorrências policiais. Sirineu chegou a ser preso por três vezes entre 2005 e 2008 e Lucimar por uma vez em 2009.

O casal teve uma filha, hoje com 4 anos. Na data do crime, Lucimar, que já não residia na mesma casa com Sirineu, deixou a criança com ele e, ao retornar por volta das 21:30 horas, deparou com a criança dormindo. Como insistiu para levar a criança, uma discussão entre o casal teve início e o crime ocorreu.

De acordo com o delegado, Sirineu alegou legítima defesa e injusta provocação da vítima, dizendo que a faca empregada no crime estava na posse de Lucimar. Ele afirmou que ela sacou a faca para golpeá-lo e que apenas se defendeu. A arma do crime se perdeu durante a fuga. “A filha do casal assistiu a toda a cena”, declarou.

Carlos Henrique Cruz - com informações da Polícia Militar

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