![]() |
![]() |
O “crime do som” ocorrido no dia 11 de fevereiro, na Rua 13 de maio, no Bairro Matinha envolvendo pessoas da mesma família, teve desfecho final na tarde da última terá-feira, dia 24.
Sentou no banco dos réus, o mecânico José Wenceslau de Souza “Zelão”,denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Durante a fase policial ficou apurado que o acusado, não suportando as provocações de sua concunhada Elcimar Regina de Oliveira, 23 anos, desferiu-lhe dois tiros.
O crime aconteceu, quando a mulher preparava o almoço e perto das duas filhas. O acusado chegou a sua casa, bastante exaltado armou-se com um revolver cal.38 e efetuou os disparos. A mulher foi atingida no antebraço e no rosto.
José Wenceslau, demonstrando tranqüilidade contou que não suportando a importunação da vítima, num momento de descontrole acabou cometendo o assassinato.
Denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio qualificado, o acusado foi julgado na última terça- feira e sentenciado. O promotor de Justiça, Dr. Bruno de Lanna disse que o acusado agiu por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime foi cometido perto das duas filhas de Elcimar, que não teve como defender da fúria do assassino.
As qualificadoras foram acatadas pelo corpo de jurados e, o acusado José Wenceslau de Souza “Zelão”, foi condenado à pena de 14 anos no regime fechado. Para o promotor Bruno de Lanna, a pena foi considerável e a certeza que a Justiça foi feita.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com