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Proteção a animais gera discussão junto à Promotoria de Justiça

07/02/2012

Para assegurar que não haverá maus tratos a animais com a reativação do canil municipal, um grupo de pessoas formado por advogados, profissionais liberais e servidores públicos decidiu mobilizar para ativar uma ONG, que venha dar proteção aos animais que ficam pelas ruas e, que serão recolhidos pela "carrocinha".

O grupo de amigos esteve reunido na última sexta-feira, com o promotor de Justiça da Comarca de Manhuaçu, Dr.Fábio Santana para discutirem a preocupação e o que pode ser feito, para que haja o acompanhamento nas ações de recolher os animais abandonados pelos donos. O local está praticamente em condições para receberem os animais, mas, para os "protetores" existe a necessidade de conhecer qual será a maneira utilizada para a apreensão e a permanência no canil.

Defensor da esterilização e guardião de animais "perdidos", Admar Damasceno Breder "Tutti" se diz preocupado com a situação. Ele conta que durante a conversa com o promotor de Justiça, Dr.Fábio Santana foi possível perceber que ele está extremamente comprometido com  os problemas da sociedade.

“Precisamos fazer alguma coisa com relação aos animais de rua. É inadmissível ver um animal machucado, sofrendo, sem saber para onde levá-lo. Agora, não podemos imaginar também que o animal será sacrificado”, salienta Admar Damasceno. Segundo ele, o promotor de Justiça estará solicitando do setor responsável todas as informações, sobre o trabalho que será realizado com a reativação do canil municipal.

Apaixonado por animais, "Tutti" defende a idéia de que o controle de natalidade é o processo mais interessante. Consciente de que o problema da super população de animais de rua é crescente, Admar Damasceno “Tutti” observa que a participação de todos os órgãos ligados à saúde pública, Poder Judiciário e população poderá alcançar resultado positivo.

"Tutti" ainda propôs que seja feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para evitar que haja extermínio e seja feita a esterilização dos animais de rua. Ele lamenta que, muitas pessoas ainda adotam um animal e, quando cresce acaba soltando-o na rua, para gerar incômodo às pessoas. Depois da reunião, o grupo decidiu agir para que o trabalho da ONG seja um instrumento capaz de iniciar uma campanha, no sentido de chamar a atenção das pessoas para não abandonarem animais na rua. Na próxima terça-feira, dia 7, o grupo estará se reunindo para discutir a formação da nova diretoria da ONG, aprofundar nas discussões do problema que requer o esforço e a participação de todos.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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