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Depois de cinco meses afastado da função, o diretor adjunto, Abelardo Resende Ramos retornou às atividades na última quinta-feira,31.
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Em janeiro houve uma denúncia de que o diretor adjunto estaria favorecendo detentos, comprando material de construção sem licitação e adquirido bens de forma ilícita. A partir daí, a Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) optou por seu afastamento para apurar as possíveis irregularidades. O denunciante também citou nomes de pessoas de influência junto à sociedade manhuaçuense, bem como a demissão do diretor adjunto.
Durante a apuração dos fatos, nada de anormal ficou comprovado contra o diretor adjunto Abelardo Resende, que sempre pautou em conduzir suas ações com transparência e com o apoio dos órgãos responsáveis pela fiscalização do presídio.
Ao reassumir a função, Abelardo Resende concedeu entrevista à reportagem do Portal Caparaó, para esclarecer quanto aos fatos infundados e sem procedência, que poderia macular sua imagem. Aberlado Resende foi categórico ao dizer que, quando veio para Manhuaçu, algumas pessoas disseram que ele estaria semelhante a um vendaval. Sempre na mídia, encontros com as autoridades e o bom relacionamento com a comunidade, o que acabou incomodado alguém.
A suspeita do diretor adjunto é de que as denúncias tenham partido de pessoas do convívio diário. “Não sei por que uma atitude dessas, já que procuro tratar todos os agentes com igualdade, respeito e dignidade. O bom relacionamento é presente no meu dia a dia, com todas as pessoas”,ressalta Abelardo Resende.
O diretor adjunto foi bem recepcionado pelos agentes que trabalham no presídio de Manhuaçu. Ainda pela manhã, conversou com os detentos e explicou a motivação de sua ausência e, agora o retorno para a continuidade do trabalho no sistema prisional. Agora, Abelardo Resende estará movendo uma ação contra o responsável pela denúncia de corrupção, para que a Justiça seja feita e puna de forma severa a pessoa que fez a injusta acusação.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com