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Professores da Rede Municipal de Ensino de Manhuaçu decidiram endurecer o movimento criado para pressionar a Administração por melhorias no salário da categoria. Em assembleia nesta segunda-feira, 11, deliberaram pela paralisação total dos trabalhos, já que a operação “Tartaruga” feita nas escolas não surtiu efeito algum.
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“Esperamos a semana passada toda e não fomos procurados sobre a proposta que encaminhamos. O então Prefeito Renato Cezar informou que o Secretário de Educação protocolou uma proposta e depois disso não tivemos resposta. A assembleia então decidiu entrar em greve”, explicou a diretora da UNSP Carmem Brum.
As professoras agora decidiram que, ao invés das aulas apenas em meio período (operação tartaruga) a partir desta terça-feira irão cruzar os braços. “Não há interesse das professoras em prejudicar os alunos, mas é a forma de sensibilizar e pressionar o poder público. Temos que dar um fim a essa história que já virou uma novela. Queremos uma resposta positiva”, afirma Carmem.
A professora Andréia Pereira Lima, que integra a comissão, explica que a operação tartaruga não teve efeito. Ela argumenta que até a indefinição de quem é o prefeito da cidade atrapalhou as negociações. “Fica muito difícil sabermos com quem negociar. Não nos deram resposta e agora o jeito foi parar”, afirmou.
A assembleia decidiu comunicar os pais e promover uma mobilização com um protesto em frente a prefeitura na quarta-feira, dia 13, a partir de 17 horas. “Estamos convocando os pais para nos apoiarem. Quanto à prefeitura, a comissão está aberta a negociar. Finalmente, eu gostaria de pedir aos professores que não aderiram que tomem uma posição. Uma vez que vai melhorar para todos, a categoria tem que estar unida. Que não tenham medo de manifestar sua posição”, convocou Andréia Lima.
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