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Servidores federais realizam ato no Centro

06/07/2012 - Atualizado em 06/07/2012 07h24

Usando camisa preta com a frase, “contra o congelamento salarial, nossa meta é o PCS (Pano de Cargo e Salário) e empunhando faixas, os servidores do Judiciário Federal( Justiça Federal,Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral) realizaram um manifesto na tarde desta quinta-feira,dia 5, como sinal de advertência pela insatisfação salarial.  No ano passado, houve tentativa de negociação, porém, nada se concretizou.

Segundo eles, desde 2006 não recebem aumento e, não são ouvidos pela comissão responsável pela análise do projeto que contempla a categoria. “Há muito tempo que o projeto encontra-se parado na Comissão de Finança e Tributação. Quando a comissão manifesta a vontade, a Presidente da República aproxima da base aliada, para desarticular as ações e, impossibilitar que o projeto caminhe”,contou um dos participantes que pediu anonimato. Eles contam que o diálogo com o Executivo está cada dia mais difícil, mesmo sabendo da insatisfação e o ensaio para uma greve geral, que pode ser deflagrada a qualquer momento.

Durante a manifestação, os servidores apresentaram um quadro comparativo, que gera o descontentamento.  O percentual da infração 41%; reajuste do plano de saúde 49%;cesta básica 60% e o salário mínimo 80%. Outro fator que causa indignação aos servidores do Judiciário Federal é que, o Poder Legislativo recebe 200% e o Executivo 60% a mais.

Executivo não se preocupa  

Os manifestantes querem estabelecer diálogo e evitar a greve. O governo federal reconhece porque o Apagão pelo PCS dos servidores do Judiciário Federal, que iniciou ontem (quarta-feira, 4) e prosseguiu nesta quinta-feira, 5, pela aprovação do PCS (Plano de Cargo e Salário), está real e efetivamente incomodando, atrapalhando o registro de candidaturas para as eleições.

O sindicato da  categoria destaca que o projeto de lei para corrigir a situação está parado há seis anos na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados e, por isso, os servidores estão fazendo a greve de 48 horas na tentativa de abrir um canal de negociação com o governo e o Congresso. Se não forem atendidos, a greve poderá se transformar em uma paralisação por tempo indeterminado e, causar problemas para a realização das eleições deste ano, já que os servidores dos cartórios eleitorais também aderiram à manifestação.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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