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Vacinação contra Aftosa: Nova etapa em setembro

31/08/2007 - Atualizado em 03/09/2007 14h48

O pecuarista mineiro deve se preparar para mais uma etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa. A segunda dose (reforço) deverá ser aplicada até o dia 30 de setembro nas regiões que fazem divisa com a Bahia, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro e na área central do Estado, inclusive Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Zona Metalúrgica.

A campanha abrange 528 municípios de Minas, com cerca de 180 mil criadores que imunizarão 4,5 milhões de bovinos de até 24 meses.

“O intuito da campanha vai além de proteger o rebanho bovino contra a doença. O produtor precisa se conscientizar de que, com essa medida, estará contribuindo, também, para o aumento da exportação da carne mineira, peça-chave no agronegócio do Estado”, afirmou Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

PERDAS

A ocorrência de problemas de sanidade animal, como a febre aftosa, leva o Brasil a perder, anualmente, cerca de US$ 16 bilhões no complexo carnes, por conta de mercados fechados ao país, principalmente pelos Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, países que melhor remuneram o produto no mundo.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, o mercado internacional está cada vez mais exigente e competitivo. “Quem tiver a maior oferta de produtos de qualidade, seguindo as normas internacionais de sanidade, vai ganhar mais espaço no comércio mundial, com preços mais atraentes. Estamos no caminho certo aqui em Minas Gerais. Desde 2006, cinco frigoríficos voltados para a exportação se instalaram no Estado. E não podemos nos esquecer de que as medidas sanitárias também são fundamentais para a segurança alimentar da população. O mercado interno se favorece com o consumo de um produto de qualidade”, afirmou. “Não existe risco zero para doenças como febre aftosa. O recente foco registrado no rebanho da Inglaterra serve de alerta. É preciso manter os altos índices de vacinação”, completou o secretário.

Para Altino Rodrigues, a melhor maneira de se erradicar a aftosa continua sendo a vacinação em massa, com atenção especial para a qualidade da vacina, sua conservação e sua aplicação correta, além de um bom cadastro das propriedades.   31/08/07 - 14:32 - portalcaparao@gmail.com 

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