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Grito dos Excluídos: Mobilização em Manhuaçu

08/09/2007 - Atualizado em 13/09/2007 07h44

Diferente da formalidade e da imponência do desfile oficial do 7 de Setembro, protestos contra as injustiças e desigualdades sociais ecoaram, nesta sexta-feira, em todo o país. Desde domingo, na praça Cordovil Pinto Coelho aconteceu a 13ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas, mobilizando centenas de pessoas de várias comunidades de Manhuaçu.

Neste ano, o Grito focou o tema “Isto Não Vale! Queremos Participação no Destino da Nação”, aderindo à campanha pela anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A votação começou no domingo no centro da cidade.

Em todo o Brasil, o Grito dos Excluídos acontece paralelamente aos festejos oficiais do Dia da Independência. Em Manhuaçu, é articulado por lideranças de entidades de bairros, pastorais sociais, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e organismos da Igreja Católica, organizações não-governamentais e sindicatos.

Durante a semana, foram recolhidas assinaturas em adesão ao plebiscito em defesa da anulação do leilão que privatizou a Companhia Vale do Rio Doce. Ela foi privatizada em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo as lideranças do movimento, existem suspeitas de irregularidades. Iniciado este mês, o plebiscito nacional prossegue até o próximo dia 9. O Grito dos Excluídos aproveitou para focalizar essa questão. O leilão da Vale do Rio Doce, no momento, está sendo julgado pelo Judiciário, pressionado por mais de 100 ações que contestam sua legalidade.

SIND-UTE

Com camisas e faixas, o Sind-UTE encerrou o desfile cívico de Manhuaçu. Os profissionais da educação vieram logo após a marcha das escolas e aproveitaram para mostrar sua indignação quanto ao piso salarial de 850 reais e o governo Aécio Neves. “O piso de 850 é uma mentira em Minas Gerais. Nosso ato é para pedir mais respeito e valorização aos servidores da educação”, destacou Fani Hott, diretora da sub-sede do sindicato.

Carlos Henrique Cruz - 08/09/07 - 09:39 - portalcaparao@gmail.com 

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