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Segurança

Pokémon: Mais um acusado é preso pela Polícia Civil

01/10/2012 - Atualizado em 01/10/2012 16h37
 

Dando continuidade à investigação que apura o “modus operandi” de um grupo que deu  golpe em valor considerável, após a apreensão de carros, caminhões e motos, a equipe da Delegacia Adjunta de Falsificações e Defraudações prendeu Equipe da Delegacia Adjunta de Falsificações e Defraudações prendeu nesta quinta-feira, 27, o acusado de estelionato F.S.G.

No dia 05 de setembro foi deflagrada uma operação pela Polícia Civil de Manhuaçu culminando na prisão de J.G.G, bem como a apreensão de diversos veículos adquiridos de forma fraudulenta, "Pokémon" e outros adquiridos com cheques roubados. Após a operação, as investigações prosseguiram tendo a Polícia Civil conseguido provas do envolvimento do filho de J.G.G,  de nome F.S.G. 23 anos.

Assim, a delegada Dra. Adline Ribeiro representou junto ao Poder Judiciário pela expedição de mandado de prisão preventiva em desfavor do investigado. Nesse período apareceram diversas vítimas dos golpes aplicados por J.G.G., alegando que o seu filho era comparsa na aplicação dos golpes.

De posse do mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da Vara Criminal, Dr. Walteir José da Silva, os investigadores Ricardo e Diógenes localizaram e prenderam F.S.G., que foi encaminhado ao Presídio de Manhuaçu, onde se encontra a disposição da Justiça.

Golpe quase perfeito

Os veículos  eram chamados como “Pokémons”. Na gíria meio policial, isso é um tipo de golpe em que os automóveis são financiados, mas as parcelas não são pagas. Os estelionatários usam “laranjas” com ficha de crédito limpa e dispostos a se “sujar” em troca de alguns milhares de reais, ou falsificam documentos como CPF, RG, contracheque e comprovante de residência. A partir daí conseguem a liberação do financiamento do veículo, em prestações mensais. Porém, as parcelas nunca chegam a ser pagas.

Na primeira ação da Polícia Civil para o cumprimento do Mandado de Busca foram apreendidos: uma cópia de folha de cheque no valor de R$ 100.000,00; uma folha de cheque no valor de 36.000,00; quatro notas promissórias nos valores de R$ 65.000,00, R$ 40.000,00, R$ 36.000,00 e R$ 14.000,00. Ainda foram recolhidas cópias de CRVs de diversos veículos e vários outros documentos.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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