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Reunião discute plano de contingência de desastres em Manhuaçu

11/12/2012 - Atualizado em 11/12/2012 09h15

Durante reunião na manhã desta terça, 11, na sede do 11º Batalhão de Polícia Militar, diversos órgãos e entidades discutiram o Plano de Contingência no enfretamento dos desastres naturais de Manhuaçu. O objetivo do encontro foi estabelecer responsabilidades e parcerias e dinamizar as ações nesse período de chuvas.

Historicamente, é no período chuvoso que Manhuaçu enfrenta as maiores dificuldades. Além das enchentes provocadas pelo aumento do nível das águas do rio Manhuaçu, há igual preocupação com as encostas. “A ocupação desordenada ao longo dos anos e a topografia de Manhuaçu, que não tem áreas planas para construção, criaram um cenário de risco. No caso das enchentes temos uma certo preparo, pois a chuva é ainda previsível, enquanto muitos barrancos podem ceder de uma hora para outra, sem qualquer aviso”, relata a coordenadora de Defesa Civil de Manhuaçu, Vininha Nacif. Para ela, o objetivo do plano principal é deixar todos os segmentos preparados para agir.

A apresentação do plano foi feita no Comando da Polícia Militar, através do Tenente-coronel Luiz Carlos Rhodes, o Capitão Adenilson e o Capitão Vitor, além das exposições do Tenente Neymar (Corpo de Bombeiros) e de Vininha Nacif (Defesa Civil). Representantes de diversas secretarias municipais – Saúde, Obras, SAMAL, Agricultura e Meio Ambiente, entidades, Energisa, Hospital César Leite, CBH Águas do Rio Manhuaçu e membros da comissão de transição do prefeito eleito Nailton Heringer participaram da exposição.

O plano de contingência objetiva orientar as ações de prevenção, preparação, resposta e reconstruções voltadas a atender a população vulnerável dos bairros e distritos. Este trabalho busca implementar as ações integradas com atendimento mais eficiente e mobilizar os órgãos do Sistema Municipal de Defesa Civil.

Segundo o Capitão Adenilson, a Defesa Civil Estadual, cujo batalhão atua como representante, também já definiu algumas ações para atendimento na região. Ele argumenta que foram traçadas estratégias para diversas áreas. “Nós temos que ter pessoas definidas em cada entidade, conhecer o que podem fazer e o que já dispõem. Num caso de necessidade, ter um contato para acionamento imediato”, detalha.

Entre as atribuições, o plano prevê monitoramento do clima e do nível dos rios, o que ajudará a prevenir a cidades contra os desastres; outro grupo é operacional, encarregado de dar uma resposta à população por meio dos atendimentos de urgência e emergência durante um desastre, como enchente ou deslizamento de terra. “Temos um cenário que precisamos prever o que fazer no trânsito, que é o primeiro prejudicado com a inundação de algumas ruas, e como agir no caso da enchente, que divide a cidade em duas”, lembra o capitão Adenilson.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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