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Lixo hospitalar e lotes sujos preocupam moradores

10/01/2013

Os moradores da Rua Joaquim Pereira da Silva, vizinhos de três lotes abandonados no Bairro Sagrada Família estão pedindo clemência, diante de uma situação que eles classificam como “complexa”. Há meses, o mato tomou conta dos lotes abandonados pelos proprietários, que não importam com a importunação que está causando às famílias.

Os moradores contam que, em data pretérita tiveram de localizar os donos e solicitar que fosse feita a limpeza dos lotes. “Depois que apelamos, levamos ao conhecimento do Setor de Vigilância à Saúde houve o deslocamento de uma equipe de limpeza e, realizou o serviço”,conta o  morador Adenilson Braga. Segundo ele, são três lotes que servem de esconderijo para cobras, ratos, baratas, também serve para alguns moradores dispensarem o lixo no local. Agora, o mato já está invadindo parte da rua e aumentando a preocupação dos moradores, que despertam para o foco da Dengue. Além disso, o lugar propicia a permanência de usuários de drogas.

O morador Wellington Verdan, morador próximo aos lotes, compara o local, como sendo o local um pedaço da “Amazonas”, já que o matagal invadiu toda a dimensão da área.  Com tristeza, o morador explica que sua casa faz divisa com um dos lotes e,  animais peçonhentos foram encontrados dentro de casa. “Aqui temos crianças e, imagine você deparar com essa situação. Escorpiões, baratas e ratos invadem mesmo. Conversamos com os proprietários, mas infelizmente eles ignoram e, por não morarem aqui pensam que está tudo bem”,explica o morador.

Os moradores esperam que o órgão competente da Prefeitura tome as devidas providências,com notificação aos proprietários a fim de evitar que o local continue sendo depósito de lixo, criadouro de bichos e proliferação do  mosquito da Dengue.

Lixo hospitalar

Como não se bastante os ratos, cobras e baratas, os moradores foram surpreendidos na tarde de ontem com uma sacola contendo lixo hospitalar. Mangueira e bolsa de soro foram deixadas no local, sem a devida cautela. Os moradores temem que tenha agulha infectada e, possa estar em condição de oferecer risco, já que crianças e adultos passam por ali. Um morador do local descobriu que estava perto de algo ameaçador, somente com a presença da reportagem. “É difícil até de acreditar que as pessoas são capazes de colocar uma coisa dessa aqui. A gente espera que essa sacola seja removida daqui, para que tenhamos tranqüilidade”,disse.

Eduardo Satil

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