Portal Caparaó - Jovens da região relatam os sentimentos da Jornada Mundial
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Jovens da região relatam os sentimentos da Jornada Mundial

31/07/2013 - Atualizado em 31/07/2013 16h53
 

MANHUAÇU (MG) - Os jovens de várias paróquias da Diocese de Caratinga não desanimaram diante da chuva e do frio que encontraram no Rio de Janeiro na Jornada Mundial da Juventude. O desejo de estar em unidade com jovens de todo o mundo e de encontrar com o Papa Francisco motivou a juventude a fazer esforços e sacrifícios pela fé.

Em caravanas, grupos maiores saíram da cidade de Manhuaçu e Mutum, na quinta-feira. Outros chegaram ainda no segunda-feira, antes do início da JMJ. Na volta o sentimento de todos é de muita alegria, emoção e testemunho da Fé Cristã.

Na terça-feira, 23, muitos jovens participaram da Missa de Abertura com Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, na Praia de Copacabana, na qual acolheu os símbolos da JMJ e todos os peregrinos, originados de diversas partes do mundo. A Santa Missa foi belíssima, uma sensação inexplicável. A quarta-feira foi marcada por catequese e visita à Cidade da Fé, espaço reservado para apresentações culturais e atividades direcionadas aos jovens.

Na sexta-feira, a encenação da Via Sacra. A noite de sábado foi especial com a Vigília que preparou os jovens para o encerramento com a Missa do Envio, no domingo, pela manhã. Estima-se que três milhões de pessoas participaram.

Muitos jovens retornaram no domingo para suas cidades. O PORTAL CAPARAÓ conversou com alguns para saber o sentimento de terem participado da JMJ.

Para o jovem educador físico John Lennon Dutra, a experiência de fé foi muito rica. “Nem o frio, nem o cansaço, nem as areias da praia impediram que ficássemos a noite toda em vigília à espera da Missa do último dia da Jornada Mundial da Juventude. Tenho certeza que foi a Missa mais bonita da minha vida, escutar o Santo Padre o Papa com sua simplicidade e amor não tem explicação. Só tenho a agradecer foi simplesmente o melhor fim de semana da minha vida e para milhões de peregrinos que estiveram no Rio de Janeiro, onde só se via solidariedade entre todos”.

Lorena Gil Alcon Silva conta que foi numa caravana formada por jovens dos Grupos de Oração Amor Maior e Perseverança. Para ela, foi um momento especial: “Uma experiência maravilhosa. Se fosse possível, gostaria de poder viver tudo novamente. Foram experiências que vão ficar guardadas em meu coração! Quanta emoção! Não foi apenas poder ver o Papa Francisco de perto, mas em sentir que Jesus e Maria estavam presentes entre nós e entre todos os três milhões de peregrinos”.

Integrante do grupo de oração Perseverança, Erick Viana, foi para o Rio de Janeiro no domingo, antes do início da jornada. Ele conta se encantou com a acolhida que os jovens de todo mundo tiveram. “Convivi com pessoas de diversas nacionalidades e a variedade de povos nos mostrou que mesmo pronunciando palavras diferentes falávamos uma só língua, a língua de Cristo. Todos unidos em um só Deus”.

O jovem católico considera que o clima de paz tomou conta e encobriu aos rumores de que o Rio de Janeiro seria violento. Sobre a organização, ele admite que houve alguns contratempos e algumas falhas, mas argumenta que não deixaram que a beleza da Jornada Mundial da Juventude passasse por despercebido.

Vianna ainda conta que “as palavras e ações do Papa Francisco encantaram a todos com sua humildade, singeleza e doçura. Ide e fazei discípulos foi o tema dessa Jornada. E disso, eu tenho certeza que nossa Juventude será capaz”.

Outro jovem de Manhuaçu presente na Jornada Mundial foi Rangel Gomes. Ele diz que é inexplicável o sentimento de estar junto de milhões de jovens com um único propósito de louvar e bendizer o nome de Jesus Cristo.

“Foi emocionante. Quando o Papa Francisco passava a impressão que dava é que ele olhava pra cada um e o sorriso enchia os corações de Paz e Alegria. Não teve cansaço, não teve sol, sede ou fome. Fomos alimentados e conduzidos pela vontade de ir cada vez mais além”, testemunha.

Para Rangel, parecia que todos ali se conheciam, havia sorrisos estampados em cada rosto, pessoas e grupos de outros países tocando o violão e cantando. “A Jornada Juventude 2013 terminou no Rio, mas continua viva dentro de mim”, finalizou.

Para Nilo Caldeira, outro jovem de Manhuaçu, a vivência da JMJ foi uma mostra da presença da Igreja no mundo. "Podemos notar a sua forte presença, ela está viva. Testemunhei isso na alegria e na fé de cada jovem. As adorações, testemunhos, shows, louvores... a cena do Papa Francisco acenando pra nós. Tudo isso vai ficar registrado na memória para o resto da vida”, concluiu.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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