MANHUAÇU (MG) - Uma denúncia anônima levou os agentes da Vigilância Sanitária até a Rodovia Nico Veloso, que dá acesso a Caputira, onde estavam bem à vista de quem passava muitas caixas de remédio de origem desconhecida.
Há um quilômetro do distrito de São de o Pedro do Avai, de forma bastante irresponsável, alguém dispensou uma quantidade significativa de medicamentos pediátricos ao lado da estrada. Os agentes da Vigilância Sanitária foram para o local e, ao chegarem ficaram aterrorizados com a situação. Eles catalogaram medicamentos como Dipirona, Rupafin, Profenid, Bromelin, Vitawin, Revitam Junior, Seplan, Tylenol, Rinosoro,dentre outras fórmulas infantis. Os agentes decidiram chamar a Polícia Militar, que decidiu não registrar ocorrência.
Todo o medicamento foi dispensado ao lado da rodovia, como se fosse uma mercadoria fútil, que pudesse ser jogada fora ou deixada em qualquer lugar. Um detalhe que chamou a atenção dos agentes da fiscalização é, que a maioria dos remédios não estava vencido. A coordenadora da Vigilância Sanitária, Maria Lúcia Dutra, que esteve no local juntamente com os agentes, Júlio e Afonso destaca que um detalhe curioso chamou a atenção, quando passou a checar alguma informação que pudesse desvendar o "mistério" sobre o aparecimento daquele medicamento ao lado da estrada. "Pude observar que há lotes de medicamentos variados, bem como a data de fabricação. A partir daí, a gente suspeita que esses remédios sejam oriundos de algum consultório", salienta Maria Lúcia Dutra.
Ela orienta que as pessoas não devam comportar dessa natureza,pois isso é colocar em risco muitas pessoas simples, que passam e por não terem conhecimento suficiente levam para casa e, às vezes até usam sem medo do dano que o medicamento pode causar à saúde.
Maria Lúcia Dutra destaca que, nos dias atuais há uma preocupação imensa por parte do município de Manhuaçu, em realizar uma fiscalização célere, eficiente e ainda contando com a comunidade para oferececer denúncia. A pessoa que deparar com situação, em desacordo com as normas legais, o que contraria o Código de Defesa do Consumidor e tudo aquilo que ameaça a saúde pública, deve ligar para o telefone 3332-3580 (Vigilância Sanitária) e passar a informação segura, para que a equipe possa checar a veracidade dos fatos.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com