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I Seminário de Educação Inclusiva é sucesso em Manhuaçu

02/07/2016 - Atualizado em 03/07/2016 12h30

MANHUAÇU (MG) - Cerca de 400 profissionais da educação participaram no sábado 25 de junho, do I Seminário Regional de Educação Inclusiva realizado pela APAE Manhuaçu; Capacitar, através da psicopedagoga Virgínia Sales e Liliane Garcia, Especialista da E.E. de Manhuaçu e Fernando Portes, da Stagium Treinamentos.

Com a proposta de evidenciar as possibilidades dentro do aspecto educacional da Inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no âmbito escolar e social. O evento contou com a participação de especialistas da área de educação inclusiva e autoridades. “Partimos da Ideia de que a diferença e a multiplicidade são, por natureza, inerentes e Imprescindíveis à construção histórico-social do ser humano. Portanto, queremos garantir a difusão da inclusão social junto às empresas públicas e privadas, instituições de ensino e órgãos públicos, já que se constituem em espaços de construção da cidadania na medida em que assumem a sua responsabilidade social nesse processo”, explicou o Professor Fernando Portes, um dos organizado.

A abertura do encontro aconteceu no Cine Teatro João Bracks, com uma apresentação de dança com a participação dos Professores de Educação Física Pollydiana Salazar e Alexander Medeiros Pascoal de Oliveira, detalhe, Alexander é surdo profundo. Na sequência os presentes acompanharam atentamente a palestra do Professor Eugênio Cunha, especialista em autismo e inclusão, abordando o tema: Desafios e possibilidades da Educação Inclusiva: do querer ao fazer.

"Em termos práticos, quando eu educo um aluno com deficiência, eu estou trabalhando a diversidade e incluindo. Independentemente do aluno, a prática combinada dessas três ações: observação, avaliação e mediação, resulta no fazer pedagógico. É natural que antes de educar haja observação e avaliação das características, dificuldades e possibilidades do estudante, e do instrumental pedagógico disponível no ambiente escolar. Logo, mediar é fazer a interlocução entre o aluno e o saber a ser conquistado. É transformar a intenção de ensinar em prática docente", explica Professor Eugênio Cunha.

Após a palestra aconteceu uma mesa redonda, com a participação de Valéria Amormino, do Núcleo de Tecnologia Assistiva de Minas Gerais; Sandra Freitas, do Núcleo de Capacitação da Secretaria de Estado da Educação; Sérgio Breder Júnior, advogado deficiente visual e Coordenador do Projeto Atitude, além dos Professores Fernando Portes, com intermediador e Professor Eugênio Cunha.

Para Valéria Amormino hoje os educadores têm à disposição uma gama variada de aplicativos que podem e auxiliam no trabalho com crianças deficientes. “Nos dias de com a facilidade de acesso à internet e com o avanço da tecnologia, os educadores podem buscar aplicativos que facilitam e despertam o interesse dos alunos em aprender. Mas para isso é preciso que o professor se interesse e tenha vontade procurar, pois todas as escolas estaduais tem acesso à internet, que essa atitude parta também do profissional, que ele não esperando acontecer”, ressalta Valéria.

A representante do Núcleo de Capacitação de Professores do Estado, Sandra Freitas foi taxativa com os educadores, “ Trabalhar com alunos deficientes é reaprender conceitos, é descobrir uma nova forma de ensinar e aprender com estes alunos todos os dias”, destaca.

Na parte da tarde os educadores participaram de minicursos aplicados na APAE Manhuaçu e nas dependências do Cine Teatro João Bracks, abordando temas relacionados à educação inclusiva.

“Esperamos que este l Seminário tenha contribuído com a produção e socialização de conhecimentos em Educação Indutiva e com o debate sobre a inclusão na educação de alunos com necessidades educacionais especiais, junto a professores da Educação Básica, do Ensino Superior e de todos as profissionais envolvidos com a área”, completa Fernando Portes.

Jailton Pereira - jailton@portalcaparao.com.br

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