PEDRA DOURADA (MG) - Um homem foi preso em flagrante nessa terça-feira, 22, no município de Pedra Dourada, pelo crime de maus-tratos a animais, previsto na Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). Ele mantinha 17 cães em condições inadequadas. Dezesseis deles estavam, aparentemente, sendo utilizados para caça de animais silvestres.
As diligências nos dois municípios foram realizadas por médico-veterinários cadastrados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na Central de Apoio Técnico (Ceat), e tiveram apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda) e da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA).
Sobre Pedra Dourada, uma denúncia de maus-tratos foi feita no Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMVMG), que encaminhou a demanda para a Promotoria de Justiça de Tombos, responsável pela comarca que abrange Pedra Dourada. Em seguida foi solicitado o apoio da Ceda para realização de diligências no local.
A Ceda designou então um médico-veterinário, via edital de credenciamento de peritos da Ceat, que, em conjunto com a PMMA e um fiscal do CRMVMG foram até o local. Lá foram identificados 17 cães, sendo que 16, aparentemente, estavam sendo usados para caça.
No canil, construído de maneira improvisada, os animais estavam em condições precárias e com pouca oferta de comida e água. Testemunhas disseram com os cães eram utilizados para a caça de animais silvestres.
No momento da diligência quatro cães estavam presos, sem água e comida. Um deles, de acordo com a perícia, não conseguia se deitar em virtude do tamanho curto da corrente que o segurava.
Segundo relatos colhidos pelas equipes que estiveram no local, esses cães ficavam nessa condição para serem utilizados para caçar os animais silvestres. A questão ainda está sendo investigada.
O responsável pelos animais foi preso e a esposa dele ficou encarregada pela guarda dos cães (fiel depositária), que foram mantidos no local. Como o município não conta com canil ainda será estudada a melhor maneira de dar destinação aos animais.