MANHUAÇU (MG) - O UNIFACIG apresentou oficialmente o LUMI, uma solução tecnológica desenvolvida por alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) para auxiliar no enfrentamento à violência contra a mulher. A iniciativa reúne as plataformas LUMI App e LUMI Web e foi inspirada no programa nacional “Chame a FRIDA”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O projeto integra as atividades acadêmicas dos alunos dos 4º e 6º períodos, com orientação dos professores Felipe Pereira Daher e Luciana Rocha Cardoso, e destaca-se como uma proposta de inovação social voltada à proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade.
DUAS PLATAFORMAS
O LUMI conta com duas interfaces principais:
LUMI App: desenvolvido com React Native + Expo, o aplicativo permite cadastro com autenticação por token, botão de emergência, orientações rápidas e registro criptografado de dados.
LUMI Web: oferece ambiente informativo com conteúdos educativos, canais de apoio e previsão de integração com profissionais como psicólogos, advogados e assistentes sociais.
Ambas as plataformas foram pensadas para ampliar a segurança e o acolhimento de vítimas de violência, promovendo acesso rápido à informação e à ajuda.
Agora, o projeto entra em fase de articulação com instituições públicas. A expectativa é de integração com a Polícia Civil e, futuramente, com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o que permitirá agilizar atendimentos e fortalecer protocolos formais de proteção.
Para os idealizadores, o LUMI representa mais do que um projeto acadêmico. Ele reforça o papel do ensino superior na busca por soluções reais para desafios sociais urgentes. Os alunos aplicaram conhecimentos técnicos em desenvolvimento mobile, segurança da informação e ética digital, com impacto direto na comunidade.
A instituição também agradeceu à professora Ana Rosa Campos, idealizadora do “Chame a FRIDA”, que acompanhou de perto a construção do LUMI e colaborou com a equipe desde o início.
Com previsão de aprimoramentos e novas funcionalidades, o LUMI segue em fase de testes e ajustes, mas já se posiciona como uma ferramenta promissora para apoiar mulheres, salvar vidas e promover dignidade.

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