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Professores decidem manter greve em MG

12/05/2010

Os professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram em assembleia em Belo Horizonte na tarde desta terça-feira (11) manter a greve. Em seguida, os profissionais, parados desde o dia 8 de abril, iniciaram uma manifestação, rumo à Praça Sete.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do Sind UTE, o Governo se nega a negociar com a categoria.  O sindicato alega que o salário-base dos professores é de R$ 369,00, e pede um aumento para R$ 1.024,00, o piso determinado pela União.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (18),  no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com balanço do sindicato, pelo menos 60% dos professores da rede estadual aderiram ao movimento.

Outro lado

Mais cedo, a Secretaria de Comunicação do governo afirmou que foi criada uma comissão com representantes da Secretarias de Estado de Educação e de Planejamento e Gestão (Seplag) e do sindicato para avaliar o reajuste. Além disso, disse à reportagem que o vencimento-base da União é para uma jornada de 40 horas, enquanto os professores públicos de Minas trabalham 24 horas. Proporcionalmente, para a jornada da rede pública mineira, o piso seria de R$ 614,80.

Multa

A greve da rede estadual de ensino foi considerada ilegal pela Justiça. De acordo com o desembargador Wander Marotta, da 7ª Câmara Cível, a paralisação vai contra a "garantia constitucional de ensino público regular", além de "colocar em risco a qualidade da educação, podendo acarretar prejuízos irreparáveis ao interesse do estado". O Sind-UTE-MG está sujeito a pagamento de multa diária de R$ 10 mil desde o dia 4 de maio.

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