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Professores não aceitam proposta do governo

17/06/2010
Professores do Sind-UTE Manhuaçu estiveram na assembleia em BH

Os professores da rede estadual não aceitaram a proposta de reestruturação para as carreiras apresentada pelo governo de Minas na última segunda-feira. Na assembleia desta quinta, na Praça Carlos Chagas, os servidores decidiram estudar mais as mudanças oferecidas pelo estado.

Eles vão fazer reuniões regionais para avaliar com maior profundidade as proposições e, principalmente, alterar alguns pontos da proposta que consideram inviáveis. Segundo a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), os principais entraves são o aumento da jornada de trabalho para 30 horas semanais, o fim das vantagens e gratificações que os servidores podem adquirir ao longo da carreira, e a data de vigência em 1º de março de 2011 para a nova política salarial entrar em vigor. Além disso, os professores alegam que as condições oferecidas pelo governo retrocedem a valorização dos níveis de formação e graus que permitem progressão ou promoção.

Um grupo de professores de Manhuaçu e membros da regional do Sind-UTE estiveram na assembleia em Belo Horizonte. Eles participaram no salão de convenções CREA-MG junto ao comando de greve da discussão dos pontos a serem rebatidos na proposta salarial do governo.

Proposta será discutida nas bases do interior

Na próxima terça-feira, dia 22 de junho, os professores voltam a se reunir, no mesmo local das demais assembleias, para decidirem o desfecho das negociações com o governo. Eles pretendem apresentar as alterações nos pontos considerados entraves. Por enquanto a greve, que durou 48 dias, está suspensa e os alunos continuam com as atividades escolares normais.

Carlos Henrique com informações do Portal Uai e fotos do Sind-UTE Manhuaçu

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