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Economia

Greve dos bancários continua sem negociação

08/10/2010

Completou uma semana que os funcionários da Caixa Econômica Federal de Manhuaçu aderiram ao movimento de greve por tempo indeterminado. Quem precisa efetuar qualquer operação é somente no caixa rápido, uma vez que todos os funcionários decidiram cruzar os braços. A outra opção são os correspondentes bancários e casas lotéricas.

Os gestores afirmam que continuam dentro da agência colocando em ordem algum serviço burocrático. A faixa afixada informando “Estamos em greve” e cartazes colados na porta de entrada destacam as razões pelas quais os funcionários paralisaram as atividades.

Para o Sindicato dos Bancários de Manhuaçu, o movimento é fruto da intransigência dos banqueiros na mesa de negociações, da Campanha Salarial 2010 e descaso com os usuários de bancos. A categoria reivindica aumento de 11%, participação nos lucros e resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio- creche e pisos maiores, além de auxílio educação para todos, melhores condições de saúde e condições de atendimento à população.
Durante reunião na manhã de terça-feira, dia 5, os grevistas decidiram continuar em greve. Eles seguem também na esperança de que haja a adesão de outros bancos existentes em Manhuaçu.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Manhuaçu, Geraldo Vinícius, os grevistas continuam aguardando uma manifestação dos banqueiros para apresentarem uma contraproposta.  “Foi apresentado um índice de 4,29%, que é apenas uma reposição da infração, mas não atende aos anseios da categoria”, ressalta.

Os grevistas querem chamar a atenção dos banqueiros de todo o País. As instituições acumulam lucros absurdos e não revertem em benefícios e comodidade aos clientes. Geraldo Vinícius diz que outras agências estão aderindo a paralisação, principalmente na região de Governador Valadares, Caratinga, Carangola, Ponte Nova, Ouro Preto e no Espírito Santo. O Sindicato dos Bancários de Manhuaçu está em conversação para que outros bancos da cidade se juntem aos funcionários da Caixa e parem as atividades.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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