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O lavrador Altair Rufino Cerqueira “o Japonês”, acusado de homicídio qualificado, foi condenado por homicídio qualificado a 13 anos e seis meses de cadeia pela morte do turmeiro Hélio Paulo Gonçalves. O crime foi no dia 20 de setembro de 2008, na Avenida Palmeiras, no bairro Matinha.
O lavrador assassinou com 10 tiros, o turmeiro Hélio Paulo Gonçalves. No depoimento, o acusado alegou que passou andar armado depois que a vítima disse que iria acertar com ele as contas com ele. No dia do crime, Altair Rufino aguardou a vitima pegar “lavagem” na casa de uma moradora. Quando saia, foi alvejado por vários disparos que ceifaram sua vida.
O Ministério Público ofereceu a denúncia em desfavor de Altair Rufino Cerqueira por homicídio qualificado e, sustentou a tese de três qualificadoras: meio cruel, motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
A defesa sustentou legítima defesa putativa e quis desqualificar para homicídio simples.
O corpo de jurados reconheceu a culpabilidade com materialidade delitiva nos autos e, aceitou a tese do promotor de justiça, Bruno de Lana. O lavrador Altair Rufino foi condenado a 14 anos de reclusão no regime fechado. Com a confissão espontânea do acusado, foi reduzida a 13 anos e seis meses de prisão. O advogado de defesa do escritório de advocacia Rogério Del Corsi, disse que irá recorrer da decisão do Conselho de Sentença da Comarca de Manhuaçu.
A pauta do júri desse mês terá 11 julgamentos, de crimes de repercussão e clamor popular. Dentre eles, o assassinato do vereador Américo Courradesqui de São João, que será sexta-feira e do casal Vera Aparecida Mendes e Pedro Paulo Gomes - acusados do assassinato do ex-marido e destruição do corpo. Fato ocorrido no Córrego dos Gama – Reduto. O julgamento está marcado para o dia 22.
PRIMEIRO JULGAMENTO
Teve início nesta terça-feira, mais uma pauta de júri na Comarca de Manhuaçu. O primeiro a sentar no banco dos réus foi Bruno de Souza Costa, 20, acusado pelo Ministério Público de tentativa de homicídio.
O crime aconteceu no dia 9 de janeiro deste ano,no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Após uma pequena desavença, Bruno de Souza desferiu chutes na cabeça do garçom Osmar Breder Da Fonseca, que insatisfeito de chamado pelo apelido de “Garnizé”, começou uma discussão com o acusado, que, embriagado desferiu-lhe chutes.
O promotor Fábio Santana sustentou tentativa de homicídio, mas os adv.Alex Barbosa e Roberto Gomes pediram desclassificação para lesão corporal, que foi aceita pelo corpo de jurados.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com