Morador do bairro Petrina continua ameaçado e pede proteção

Uma denúncia de ameaça de morte e pedido de proteção, devido ao desespero desde que foi violentamente agredido, o morador do bairro Petrina,Carlos Rogério Hott não consegue levar uma vida normal. Está sendo coagido e ameaçado depois da tentativa de homicídio sofrida na última terça-feira, dia 22., quando passava pela Rua  Caiapós rumo à sua casa.

Carlos Rogério mostra as marcas da violência e teme por sua vida

Por volta de 16:30h, foi surpreendido por Maycon de tal , que, utilizando de um pedaço de pau, desferiu –lhe  um golpe na cabeça e, ainda causou hematomas no olho direito e braço. Por ser portadora de deficiência física, a vítima ficou inerte sem chance de defesa. Somente com a intervenção de pessoas que passavam pelo local, o agressor cessou sua fúria e o espancamento.

Segundo Carlos Rogério Hott, a tentativa de homicídio se deu porque Maycon e seus “amigos”, não ficaram satisfeitos depois de advertidos por ele, numa ação delituosa ocorrida há aproximadamente cinco anos. “Furtaram certa quantia em dinheiro no comércio do meu irmão e, quando indagados o rapaz acusado de desferir os golpes prometeu vingança. Na tarde da última terça-feira, o acusado aguardou a vítima iniciar a subida da Rua  Caiapós e,logo em seguida desferiu os golpes. Carlos Rogério foi levado para Unidade de Pronto Atendimento, onde permaneceu internado.

Medo de vingança e de ser morto

Depois que retornou para casa, Carlos Rogério Hott não está tendo tranqüilidade. Temendo por sua  integridade física e até ser morto, Carlos Rogério resolveu denunciar as provocações que o agressor continua fazendo. Ele conta que está privado de sua liberdade, ameaçado sem poder permanecer tranqüilo.  “Já em casa fui ameaçado pelo Pablo e Maycon. É um grupo de jovens que querem dominar o local e, se sentem intocáveis. Se alguém advertí-los, é perseguido e espancado. Há a necessidade da ação rigorosa das nossas autoridades”, ressalta Carlos Rogério Hott.

O morador pede as autoridades que façam uma investigação minuciosa às pessoas envolvidas no caso, principalmente os “amigos” do acusado Maycon, que podem estar o incentivando para  tentar contra sua vida.

Carlos Rogério, que tem dificuldades para se locomover, se sente humilhado, amedrontado e não sabe o que fazer diante de uma situação tão complexa. “Preciso sair para fazer tratamnto dentário, resolver problemas pessoais, mas tenho receio de reencontrá-lo em algum lugar. E, se ninguém vê, com toda certeza estarei morto mesmo”, finaliza o morador.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com