Portal Caparaó - Gangue da Tesourinha agride estudante no Bairro Bom Pastor
Segurança

Gangue da Tesourinha agride estudante no Bairro Bom Pastor

09/05/2011 - Atualizado em 09/05/2011 08h20
A mãe pede segurança e proteção para a criança

Vítima de agressões psicológicas e físicas no ambiente escolar e, uma família que não esquece o acontecido com o filho de 11 anos, tem a revolta e o medo fazendo parte do cotidiano, desde a última terça-feira, 27, quando tomou conhecimento de que o filho havia sido agredido por um grupo de estudantes. O garoto de 11 anos, franzino e sem maldade, disse à mãe, Elizabeth  residente no bairro Engenho da Serra, que quando retornava da escola foi perseguido por um grupo, que contou com a participação de um adolescente de outra escola para praticar tamanha perversidade.

Para fugir dos agressores, F saiu em direção ao Viva Vida,mas, foi alcançado e jogado dentro de um pequeno córrego, que passa nas proximidades da 6ª Delegacia de Polícia Civil. Na tentativa de sair das garras dos furiosos, tentou sair e, novamente foi jogado dentro do riacho. Por sorte, passava pelo local um casal e percebeu que algo de estranho estava acontecendo. Então, o homem foi ao auxílio de F e, imediatamente chamou a Patrulha de Prevenção Ativa.
Segundo F, um adolescente de 16 anos foi o responsável pelas agressões, puxões de cabelo, tapa no rosto e pressão psicológica.
De acordo com a mãe de F., Elizabeth tudo aconteceu porque seu filho tem uma afinidade com uma colega, o que acabou provocando ciúmes nos agressores. A partir iniciou-se a perseguição com o garoto dentro da escola, culminando nessa situação.

A mulher acredita que além das agressões físicas, o filho sofreu o bullying dentro e fora do colégio. Bastante emocionada, Elizabeth diz que testemunhas informaram que se não houvesse a intervenção de um policial à paisana que caminhava e acionou a equipe da Patrulha de Prevenção Ativa (Cb.Ageu e Sd.Élida), o filho dela poderia ter sido linchado. “Peço que algo seja feito. Que as autoridades não esperem que os pais façam justiça com as próprias mãos. Precisamos da presença da polícia na porta dos colégios”,ressalta Elizabeth .

Pacto dos amigos tesourinha

Durante a conversa com a reportagem, a mãe de F revelou a existência de um grupo de estudantes que pertencem a “gangue Tesourinha”. Segundo ela, os alunos fazem um pacto entre eles e, se necessário, eles espancam até mesmo irmãos e os mais “chegados”.

Elizabeth acrescenta que na escola, os que são vítimas não têm coragem de contar para a diretora, senão sofrem represália. Os agressores não respeitam os limites, além de espalharem o terror. “Acredito que meu filho até saiba quem são os integrantes da gangue, mas, fica com medo de falar e depois continuar sendo perseguido dentro da escola”, salienta Elizabeth.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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