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Numa casa simples, no final de uma rua calma, localizada no bairro Vila Deolinda, uma família vive um martírio e a incerteza do amanhã. A denúncia é de que uma adolescente de 14 anos está ameaçando e planejando matar a própria avó.
De acordo com as informações de pessoas próximas a dona de casa de 59 anos, o esposo de 60 anos e uma anciã de 84 anos, a adolescente que reside na casa é revoltada por ser rejeitada pelos pais biológicos. Há algum tempo, os avós são ameaçados, às vezes obrigados a abandonarem a casa e pernoitarem na residência dos vizinhos, devido a fúria da adolescente.
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| Adolescente está revoltada e precisa de atendimento especializado |
No início da semana, a situação se agravou devido à agressão e a tentativa de desferir um golpe de foice contra a dona de casa. Inconformada com o que está acontecendo, uma pessoa ligada a família procurou a imprensa para fazer um apelo às autoridades locais, no sentido de intervirem no caso, que, para a família já está insustentável. Ela conta que, na última segunda-feira, a dona de casa e a aposentada de 84 anos tiveram de abandonar a casa, para não serem agredidas. O marido, ao chegar, também foi obrigado a deixar a residência e dormir em outra casa.
“Só estou fazendo esse apelo, porque estou percebendo que o pior pode acontecer. A polícia, justiça, Conselho Tutelar tem conhecimento do que está acontecendo, mas, ninguém faz nada”,reclama a moradora desesperada.
A promessa é matar a avó
A garota carrega no olhar a revolta de ter sido rejeitada pelos pais e, traz consigo o ódio de ser aconselhada pela avó. Com andar pacato, ela carrega a mágoa e diz que vai cumprir o prometido para ficar em paz. A moradora conta, que a adolescente prometeu matar a avó quando tiver a oportunidade. “Por inúmeras vezes, a Polícia Militar foi chamada para registrar Boletim de Ocorrência e, agora quando a gente liga solicitando a viatura, o atendimento é demorado”, frisa a moradora.
De acordo com as informações, a garota manifesta a vontade de morar com pais, que têm emprego e residência fixa, mas, eles não querem assumir a responsabilidade de pais.
Também chama atenção dos vizinhos e parentes, à atitude da adolescente, que permanece calada o tempo todo, observando o que os parentes estão fazendo. Sempre sai à noite e retorna na manhã do dia seguinte. Ao ser perguntada sobre o envolvimento da adolescente com drogas, a moradora diz que as atitudes agressivas levam os familiares a suspeitarem de que possa estar acontecendo.
“O sofrimento da família só vai cessar se houver a sensibilidade dos órgãos responsáveis pela segurança, direitos e deveres do adolescente. O que pedimos é que as autoridades não fechem os olhos para esse caso”,disse um familiar da dona de casa ameaçada, que pediu o anonimato para não sofrer represália.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com