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O ciúme foi principal motivo do assassinato de Cláudio Oliveira Reis, residente em Santana do Manhuaçu, em 2006. O acusado do crime, Zaquel Elias foi julgado nesta quarta-feira, dia 22, pelo Egrégio Tribunal do Júri da Comarca de Manhuaçu e, ao final, condenado com base na denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor de justiça, Dr. Fábio Santana Lopes.
O pedreiro Zaquel Elias assassinou seu algoz em 2006, por desconfiar que a vítima estivesse tendo um início de relacionamento amoroso com sua ex-mulher. Passou então, a alimentar uma raiva incontrolável à pessoa de Cláudio Oliveira Reis, que foi abordado pelo acusado no interior de um e alvejado com um tiro de garrucha cal.44. O acusado ficou foragido por mais de 4 anos e, finalmente foi preso por determinação da Justiça em setembro do ano passado. Durante o interrogatório, o acusado permaneceu bastante tranqüilo.
O promotor Fábio Santana, ao assumir a tribuna foi enfático em dizer que, os princípios que norteiam o direito da pessoa escolher, não podem ser estímulo para alguém insatisfeito tirar a vida do outro. “Na sociedade precisamos de pessoas que saibam comportar e, aqueles que ferem a Lei precisam ser punidos.
Os defensores Roberto Gomes e Alex Barbosa de Matos optaram para defender a tese de homicídio privilegiado. Ao final, o juiz Walteir José da Silva anunciou a sentença, de acordo com o acatado pelo corpo de jurados que considerou a atitude do pedreiro reprovável, condenando-o a 13 anos de reclusão, por homicídio qualificado.
Acusado com comportamento tranqüilo
Embora tenha cometido o assassinato em Santana do Manhuaçu, Zaquel Elias tem um comportamento tranqüilo no presídio e, desde que foi preso passou a prestar serviço na construção do albergue e reforma da Delegacia de Polícia. Quem trabalha com o pedreiro condenado, reconhece que se trata de uma pessoa de fácil convivência. Bastante ponderado, o juiz criminal Walteir José da Silva, disse que Zaquel Elias terá regime diferenciado. Ficará 1 ano e 6 meses na condição de preso e, depois voltará ao convívio social. “Continuará prestando serviço e, terá a redução de pena conforme a Lei de Execuções Penais”.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com