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Ecoman discute gestão de resíduos sólidos

23/05/2014 - Atualizado em 23/05/2014 22h56
 

MANHUAÇU (MG) - Manhuaçu sediou nesta quarta-feira, 21/05, o 1º Seminário sobre Gestão de Resíduos Sólidos promovido pela Ecoman. O evento foi no auditório da Câmara Municipal e teve as palestras do Dr. Walteir José da Silva, juiz de Direito de Manhuaçu, e do Dr. Marcos Magalhães, professor na Universidade de Viçosa e referência nacional no setor.

O Seminário sobre Gestão dos Resíduos Sólidos discutiu a nova legislação 12.305/10 que tem como foco a situação dos aterros sanitários; a atribuição ao poluidor-pagador e o protetor-recebedor; a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico, gerador de trabalho e renda; entre outros.

Segundo o diretor de Operações da Ecolife e Ecoman, Jubert Souza, dos 843 municípios mineiros, apenas 80 estão em conformidade com a nova lei. “Isso não representa nem 10%”, afirma.

PALESTRAS

A abertura do evento foi com a palestra do Dr. Walteir José da Silva. Ele elucidou alguns pontos importantes da lei, como a divisão de responsabilidades entre o setor público e a sociedade. “Dois pontos principais da lei que eu vejo é o principio do poluidor-pagador e o protetor-recebedor. Quem polui tem que compensar de alguma forma. Precisa da cooperação e participação social”, explicou.

O magistrado também aponta para a logística reversa, ou seja, quem produziu o produto deve levá-lo para o descarte apropriado. Segundo o juiz, “deve-se incentivar a população a levar o lixo especial, como baterias, resíduos eletrônicos e outros, para os locais adequados”.

Outro ponto abordado no evento é o custeamento do gerenciamento dos resíduos. “O SAMAL gasta 300 mil por mês e arrecada anualmente pouco mais do que isso” esclarece Dr. Walteir José da Silva.

Para o Dr. Marcos Magalhães é necessário buscar os recursos e unir forças para o próprio serviço se custear de forma eficaz e eficiente. “O problema não é o representante público, é o modelo. Não vamos atirar pedras, temos que sair desse evento mais comprometidos. Não há mágica, não há segredo. Há muito trabalho”, comenta.

No encerramento, o diretor de Operações da Ecolife e Ecoman, Jubert Souza, apresentou os trabalhos e soluções que a empresa apresenta na área de gestão de resíduos sólidos.

Fotos Ronildo Miranda - portalcaparao@gmail.com

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