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Agricultor morre atropelado por juiz

18/09/2012 - Atualizado em 18/09/2012 15h51

Um agricultor morreu, após ser atropelado por um juiz, em Ibatiba, região Sul-Serrana do Estado. Geraldo Jacinto Martins, 52 anos, que morava em Muniz Freire, caminhava na margem da BR-262, no quilômetro 160, próximo ao trevo de Lajinha. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que não revelou o nome do juiz, Geraldo seguia no sentido Vitória.

Um carro que seguia no mesmo sentido teria desviado do agricultor, que segundo a PRF caminhava no meio da pista, mas ele teria sido atingido por um retrovisor do carro. Logo atrás do primeiro veículo seguia o juiz, que não conseguiu desviar do homem e o atropelou.

Ele foi socorrido e levado ao hospital de Ibatiba. Após receber os primeiros atendimentos, ele foi transferido para uma unidade hospitalar da Grande Vitória, mas morreu a caminho do hospital. O corpo dele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), de Cachoeiro de Itapemirim, na manhã de ontem, e chegou a Muniz Freire na tarde de ontem.

O acidente aconteceu por volta de 12h30 da última quarta-feira. De acordo com a PRF, o juiz realizou o teste do bafômetro e o resultado deu negativo. Segundo a funcionária pública Geni Jacinto Martins, 53, irmã de Geraldo, um cachorro que caminhava junto com ele também morreu no acidente.

“Meu irmão deixou uma esposa e dois filhos. Ele sempre gostou de caminhar e no momento em que ele morreu, ele iria visitar uma propriedade onde ele passaria a morar e trabalhar como colono. Ele sempre caminhava na rodovia e era muito atencioso com o trânsito, não acredito que ele estava no meio da pista”, disse a irmã.

Ela informou que tem poucas informações sobre o acidente. “Nem a placa do carro que atropelou meu irmão deixaram que eu tivesse conhecimento, fiquei sabendo de testemunhas que o carro que o atropelou foi uma Hillux. Após o sepultamento, vamos buscar mais informações sobre como realmente aconteceu o acidente”, garantiu ela.

Geni informou que conversou rapidamente com uma testemunha, que ajudou a socorrer o irmão. “Eu voltarei ao local para buscar mais detalhes sobre o atropelamento. Meu irmão deixou uma família e ele seria avô em breve. Ele não pôde ver o nascimento do seu primeiro neto”, lamentou a irmã.

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