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Seminário discute cultura e literatura africanas

23/09/2012 - Atualizado em 23/09/2012 09h41

Com o tema “culturas e literaturas africanas apreciando as expressões artísticas negro-africanas” e a presença de um público seleto, a Associação do Movimento Cultural Negro de Manhuaçu, em parceria com a Superintendência Regional de Ensino, Secretaria Municipal de Educação de Manhuaçu e Conselho Municipal pela Igualdade Racial realizou  o V Seminário Regional pela Promoção da Igualdade Racial.

Estiveram participando estudantes, professores, coordenadores e representantes de diversos segmentos na busca da verdadeira mudança de conceito, sob a ótica de direitos e oportunidades entre todas as pessoas e respeito à diversidade. O momento também serviu para uma reflexão profunda, para discutir a implementação da Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar, bem como a Lei  nº 11.645/08 que acrescenta a questão indígena.

Na abertura, o Secretário Municipal de Educação, professor Eduardo Artur de Magalhães Portilho destacou a importância de a sociedade buscar o profundo conhecimento sobre os valores sociais.  Também foi enfático, ao enaltecer o apoio dado pela Secretaria Municipal de Educação que sempre acreditou no trabalho, nas ações executadas para a promoção da igualdade étnica e racial. “Precisamos atingir de todas as formas, as pessoas que são peças essenciais na transformação social e, a partir dessas discussões esperamos uma mudança culural”,ressalta o professor Eduardo Portilho.

A professora da Universidade Federal Fluminense, Dra. Iris Amâncio palestrou sobre tema “culturas e literaturas africanas” e, como deve ser as ações no sentido de contribuir para que os cidadãos superem situações de risco pessoal e social, decorrentes de qualquer forma de discriminação étnica e racial.

Para o organizador do V Seminário, professor Luciano Lima, a expectativa foi superada e a presença de profissionais da educação, representantes de entidades foi significativa para possibilitar o mapeamento do trabalho. “Com isso, houve uma discussão mais ampla sobre a Lei nº 10.639/03 que torna obrigatória a história e cultura afro-brasileira e a Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, que acrescenta a questão indígena para que todos possam trabalhar pela igualdade racial nas escolas”, completa o professor.

Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com

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