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Política

Eleições Limpas: Palestra em Manhuaçu

26/08/2008 - Atualizado em 27/08/2008 20h29

Em sua explanação, o juiz eleitoral conclamou toda sociedade para que lute e exerça o comportamento ético para o bem comum. “É aconselhável conhecer a vida do candidato. Saber de suas aspirações e pretensões”, recomendou o magistrado.

O primeiro convidado a falar foi o pastor Anderson Sathler, que exaltou a proposta da AMB. “A corrupção é um mau exemplo. Iniciativas como esta ajudam a reverter este quadro”, disse o religioso, exclamando que Manhuaçu tem avançado no combate a corrupção eleitoral.

O pastor lembrou das palavras do filósofo grego Aristóteles que certa vez disse que o homem é um ser político. Para Anderson Sathler, três pressupostos são necessários para o exercício democrático: Quando se reconhece que o voto é livre; quando os candidatos se mostram e apresentam propostas e que as eleições só serão limpas quando as leis  forem cumpridas.

O pastor terminou sua participação citando o evangelista Mateus, capítulo 5, versículo 17: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir”.

APOIO

O comandante do 11º BPM, o tenente-coronel Ney de Castro, mais uma vez ofereceu os préstimos da Polícia Militar. “Estamos aptos para colaborar neste processo e que o exercício de cidadania aconteça”, afirmou o oficial, destacando que na Zona Eleitoral de Manhuaçu os candidatos tem se comportado bem. “Até o momento tivermos poucas ocorrências, isto mostra que já existe uma nova consciência entre vocês (candidatos)”.

André Farrath, presidente da Aciam, fez um breve relato sobre as conquistas democráticas brasileiras. Em sua fala discorreu sobre a implantação do voto secreto até o advento das urnas eletrônicas. Como entidade do setor empresarial, a Aciam não compactua com os métodos antigos usados por determinados políticos. “Não apoiamos nenhum tipo de corrupção”, exclamou André Farrath.

O promotor Fábio Santana Lopes explicou que a legislação brasileira traz instrumentos para que a vontade popular prevaleça. “Temos meio de coibir os abusos que afetem a igualdade de condições entre os candidatos”, disse, orientando ao cidadão, que ele pode se dirigir ao juiz eleitoral e ao Ministério Público para fazer denúncia, caso haja alguma situação irregular. “Podem nos procurar que tomaremos as devidas providências”, recomendou o promotor, explicando que aqueles candidatos que infringirem a lei poderão ter cassados os registros de candidatura e até mesmo os respectivos mandatos.

O juiz eleitoral Vinicius Ristori encerrou a audiência pública agradecendo a presença de todos. “Foi um ato singelo, porém de grande importância para o exercício da cidadania”, disse, pedindo para que a pessoas reflitam e reproduzam os valores passados pela campanha “Eleições Limpas”. “A Justiça Eleitoral não tem a intenção de punir, ela tem a intenção de educar”, encerrou.

José Horta - Diário de Manhuaçu - 26/08/08 - 18:06 - portalcaparao@gmail.com 

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