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Bibiano Alex Rocha prepara o lançamento do livro Zé Fucim

14/11/2009 - Atualizado em 16/11/2009 23h35

Em 2006, Bibiano lançou o livro “Nos bastidores da PM – A história de um ideal” (editora Scortecci). Foi o precursor de uma fase de lançamentos de várias obras em Manhuaçu. Com base na história, foi convidado por várias escolas e entidades. Ministrou palestra sobre a narrativa de episódios da região, como a República de Serafim Tibúrcio, a Guerrilha do Caparaó e o movimento reivindicatório da Polícia Militar – do qual participou ativamente.

Ele conta que Zé Fucim é um cachorro vira-lata. “Na minha concepção o brasileiro teria que ser representado por um cachorro vira-lata, porque o vira-lata é uma mistura de várias raças. Simplesmente é uma analogia com o brasileiro, no melhor dos sentidos de comparar com a miscigenação que compõem o nosso povo”.

Outro aspecto que ajudou a definir o personagem foi a presença dos cães em todos os ambientes: “Você vê cachorro no colo da madame, mas também do lado do mendigo. Os valores nobres de fidelidade, amor e companheirismo estão presentes no comportamento do cachorro. Esses pontos ajudam a entender o personagem”, afirmou.

O Zé Fucim é uma maneira divertida e mais dinâmica de mostrar os valores e passar uma mensagem cidadã. A história que abordo nesse novo livro mostra a força da mobilização, a importância do respeito e a liberdade. “É uma aula de cidadania”, garante.

Bibiano Alex Rocha espera fazer o lançamento do livro em Manhuaçu ainda neste mês de novembro, mas a repercussão tem sido tão positiva que ele vai apresentar a obra também no Rio de Janeiro. “O Zé Fucim participa de maneira voluntária da Marcha Mundial pela Paz e não Violência. Como ele é conterrâneo do Herbert de Souza, o Betinho, também é voluntário no projeto Ação pela Cidadania. Nos dias 21 de novembro e 16 de dezembro já estou confirmado para apresentar o livro no Rio de Janeiro”, anunciou.

Para o escritor, Zé Fucim vai fazer o trabalho de conscientização. “É o novo revolucionário. O revolucionário do bem. Eu tenho todo um carinho pelo personagem. No livro, mostro sua trajetória. Tudo começa em Manhuaçu e aproveita essa carga de história e cultura que temos que valorizar”, concluiu.

Carlos Henrique Cruz - 14/11/09 - 08:29 - portalcaparao@gmail.com

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