Portal Caparaó - Entidades receberão 2ª parcela da Feira da Paz
Entretenimento

Entidades receberão 2ª parcela da Feira da Paz

09/02/2010 - Atualizado em 09/02/2010 08h25

Durante reunião da Câmara de Manhuaçu, o Vereador Nelci Alves Gomes – “Teté” informou ter sido procurado por líderes comunitários, representantes de entidades participantes da Feira da Paz de Manhuaçu no ano de 2009. Estas lideranças relataram que suas entidades receberam somente metade do valor a que teriam direito pela “terceirização” da exploração comercial das barracas do evento.  Já o Diretor de Cultura Altair Campos Júnior rebateu a fala do vereador e argumentou que tudo já foi combinado com as entidades.

O acordo entre as entidades sociais com o Departamento Municipal de Cultura e o empresário que assumiu a “terceirização” destas barracas previa o repasse de R$ 3 mil para cada entidade que cedeu o direito de uso da barraca, conforme foi mencionado no plenário.

Segundo o vereador, que também é vice-presidente do Coamma (Conselho das Associações de Moradores de Manhuaçu), as lideranças comunitárias explicaram que o envelope entregue durante ato simbólico pelo Prefeito em exercício Adejair Barros, na abertura da tradicional festa, estava vazio. Alguns dias depois, houve repasse de R$ 1,5 mil, ou seja, metade do valor, para as entidades. Nada mais.

Teté solicitou esclarecimentos, atas e documentos relacionados a este acordo e aos repasses efetuados. Além disto, o vereador pediu informações sobre quem é o responsável pelo pagamento do restante do valor devido às entidades.

INTERMEDIAÇÃO

Segundo o promotor de eventos e Diretor de Cultura, Altair Campos Júnior, a questão referente a Feira da Paz está devidamente informada a todos presidentes de entidades em reuniões ocorridas e registradas em ata, bem como através de ofícios protocolados na Prefeitura de Manhuaçu, com relatórios sobre todo o ocorrido. “O que faz com que o termo denúncia seja pejorativamente indevido para o caso, a menos que a intenção, seja de quem for, seja a auto-promoção com tema já esclarecido e ainda em trâmite”.

Segundo ele, o departamento de cultura cuidou somente da intermediação entre as entidades beneficentes e a empresa terceirizadora, não sendo responsável por pagamento ou qualquer outra obrigação. “O departamento apenas organizou as propostas e articulou reuniões para facilitar o entendimento entre as entidades e empresas (09 entidades e suas diretorias X empresas interessadas)”.

Ele explicou que o empresário Silvani Hespanhol, através de contrato via empresa Brazilis Eventos, combinou o valor de três mil reais para cada entidade, mesma quantia do ano anterior.

Altair expõe motivos para o sucesso e  argumenta que, “apesar do pleno sucesso do novo sistema em 2008, ocorreram falhas que geraram prejuízos a empresa terceirizadora em 2009 e que fogem a alçada do Departamento de Cultura”.

Ele culpou a entrada de ambulantes e de bebidas por vendedores na porta do parque de exposições como um dos fatores para o prejuízo e justificou que, se não fosse a empresa terceirizadora, as entidades é que teriam sido diretamente prejudicadas. “Mesmo com prejuízo, a Brazilis Eventos arcou com o valor correspondente a 50% do contrato (R$ 1500,00) logo após o evento, requerendo prazo para vendagem de sobra de mercadorias encalhadas da Feira da Paz, para pagamento dos outros 50%”.
No final, o diretor afirmou que houve combinação (comunicada a prefeitura) por parte da empresa para prazo para pagamento do valor de 50% restantes, marcada para final de fevereiro (primeira parcela) e final de maio (segunda parcela).

Altair Campos Júnior ainda informou que se reuniu com o Prefeito Sergio Breder nesta segunda-feira e que estará na Câmara Municipal prestando esclarecimentos aos vereadores em breve.

Carlos Henrique Cruz - contato@portalcaparao.com.br

O Portal Caparaó não se responsabiliza por qualquer comentário expresso no site ou através de qualquer outro meio, produzido através de redes sociais ou mensagens. O Portal Caparaó se reserva o direito de eliminar os comentários que considere inadequados ou ofensivos, provenientes de fontes distintas. As opiniões são de responsabilidade de seus autores.