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Teatro refaz trajetória de José Lins do Rego

10/05/2010 - Atualizado em 10/05/2010 06h08
Teatro encantou o público de Manhuaçu

A passagem do grupo teatral da Paraíba “O coletivo fazendo arte” por Manhuaçu trouxe de volta o escritor José Lins do Rego à cidade. Promotor de Justiça em Manhuaçu entre 1925 e 26, ele é o personagem central do espetáculo infanto-juvenil “Zé Lins – O Pássaro Poeta”, apresentado em escolas e nas academias de Letras de Manhuaçu e de Ciências, Letras e Artes, durante a última semana.

Baseado na obra literária de Ana Maria Machado,‘O Menino que Virou Escritor’, a espetáculo teatral encantou o público nas várias apresentações durante quatro dias em Manhuaçu. “É uma viagem pela fascinante história da vida do grande escritor regionalista brasileiro, José Lins do Rego”, definiu o diretor do Departamento de Cultura e Turismo de Manhuaçu, Fabrício Santos.

Através de histórias e canções, os brincantes David Muniz, Naná Viana e Valeska Picado, interpretaram alguns dos personagens mais marcantes dessa jornada: a vida do menino Dedé que se tornou homem e poeta.

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Nos últimos anos, um grande esforço tem sido feito para resgatar a presença de José Lins do Rego em Manhuaçu.

O espetáculo mobilizou crianças e adultos com histórias e muita música. O maestro Carlos Anísio encantou ao som do violão, enquanto Valeska Picado e Itamira Barbosa conduziram o público pelas emoções da infância de Zé Lins.

A peça teatral começou na Paraíba e segue visitando todo o Brasil, refazendo o percurso de José Lins do Rego, resgatando sua vida e trajetória.

1925

Zé Lins - O pássaro poeta

Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, José Lins estudou em Itabaiana e João Pessoa (PB) e depois em Recife (PE). Ele ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, transferindo-se em1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935.

Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Em 1955, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Carlos Henrique Cruz - portalcaparao@gmail.com

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