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A morte do ex-presidiário Edmilson Ferreira de Jesus, 38 anos, está intrigando policiais da Delegacia de Homicídios. A desconfiança veio após da conclusão do laudo pericial, que aponta marcas de espancamento em algumas partes do corpo da vítima.
O corpo de Edmilson Ferreira de Jesus foi localizado no dia 06 de outubro, nas águas do rio Manhuaçu, próximo a quadra poliesportiva do Bairro Engenho da Serra. Inicialmente, o caso era tratado como afogamento, mas, a equipe da Delegacia de Homicídios teve uma informação de que Edmilson Ferreira estava sendo seguido por alguém, e tentando entrar nas residências da Rua Professor Silas Heringer. Em seguida, saiu de um comércio correndo em direção à quadra, sendo seguido por alguém que pode aproveitado para desferir-lhe golpes e jogá-lo no rio.
Segundo o delegado da Homicídios, Getúlio Vargas de Lacerda, a hipótese é que tenha existido desavença por causa de drogas e, a partir daí iniciado a “perseguição” dos autores. Somando informação e experiência, o investigador Hernesto Francisco e o delegado Getúlio Vargas de Lacerda contam que os sinais de espancamento chamam a atenção, visto que a vítima estava no regime semi-aberto e algo que os moradores presenciaram.
“Quando ele correu para esconder em um comércio, o proprietário achou que ele queria furtar. Assim que saiu, continuou sendo seguido até a quadra poliesportiva, onde foi alcançado”,deduz o delegado.
Segundo ele, qualquer informação será importante e, a identidade da pessoa será guardada no mais absoluto sigilo, para ajudar na elucidação do caso, que vai exigir a montagem de um quebra-cabeça para os policiais da Delegacia de Homicídios.
Eduardo Satil - portalcaparao@gmail.com