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Política

Reduto reestrutura saúde mental com abertura de Centro de Convivência e Cultura

24/08/2019 - Atualizado em 24/08/2019 16h35

REDUTO (MG) - Um espaço feito por várias mãos e com foco no acolhimento. Assim foi definido o Centro de Convivência e Cultura do município de Reduto, que reestruturou o atendimento em saúde mental e ampliou os serviços oferecidos, contando com apoio técnico das referências em Saúde Mental da Regional de Saúde de Manhumirim. A unidade que funcionava em local compartilhado com outros órgãos do município, passou a contar com espaço exclusivo para o acolhimento e cuidados. A abertura do novo espaço aconteceu na manhã desta sexta-feira (23/08), com um café da manhã oferecido aos profissionais, pacientes, familiares e comunidade.

O diretor da Regional de Manhumirim, Juliano Estanislau Lacerda, participou da abertura e destacou que a saúde mental deve ser encarada com mais seriedade e menos preconceito. “É uma porta que se abre para o acolhimento. Os Centros de Convivência são muito mais do que parte da rede de serviços substitutivos ao manicômio, é um ambiente de inserção social, de cidadania e de amparo às pessoas com sofrimento mental, de seus familiares e cuidadores”, frisou Juliano que parabenizou o empenho dos profissionais envolvidos e reforçou que as referências técnicas da GRS estarão sempre disponíveis para dar o suporte necessário.

Com o objetivo de promoção da saúde, o serviço é aberto para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Reduto que atualmente atende mais de 40 pacientes com transtornos mentais da zona urbana e rural. Dentre os serviços que passam a ser oferecidos pelo espaço estão oficinas terapêuticas, tais como artesanato, artes, e atividades de lazer e convivência.

 “Participamos efetivamente de todas as etapas de elaboração do projeto do Centro de Convivência Cultura, que passa ser um dispositivo altamente potente e efetivo na inclusão social das pessoas com transtornos mentais e necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Nesse ambiente é realizado um trabalho integrado e intersetorial, a fim de atender a demanda de Saúde Mental, por meio de serviços que promovam a prática de atividades artísticas e socioculturais, considerando os direitos os cuidados em saúde”, destacou a Referência Técnica de Saúde Mental na GRS Manhumirim, Marcos Alexandre de Faria Moreira.

Os usuários podem ter acesso espontaneamente ao centro de convivência e cultura ou serem direcionados pela rede de saúde. O corpo técnico é composto por profissionais do município e todos os móveis e decoração do espaço foi reciclado ou reformado com ajuda dos próprios usuários. “O Centro de Convivência e Cultura é um importante espaço de socialização dos pacientes e familiares. Trata-se de um ambiente que possibilita a inclusão de atividades sociais e de cultura e lazer à rotina dos pacientes e contribui para o desenvolvimento de habilidades de sociabilidade e toda comunidade ganha”, destacou o Secretário de Saúde do Município, José Pedro Amengol.

Centro de Convivência e Cultura

A parte clínica da atenção acontece nas Unidades Básicas de Saúde e Núcleo de Apoio de Saúde da Família. O Centro de Convivência e Cultura é um componente da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) aprovada pela SES-MG. Ao oferecer atividades criativas e diferenciadas que organizam o cotidiano, promove-se o estímulo à criação, à experimentação, à reflexão sobre o fazer, o ensinar e o aprender. No Centro de Convivência e Cultura, a arte é um dos elementos orientadores dos processos e do trabalho, que possibilita o desenvolvimento de novas formas de linguagem, que vão facilitar outros modos de se perceber e de estar no mundo.

Antônio Rodrigues - Assessoria de Imprensa GRS Manhumirim

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